19 de abril de 2024 Atualizado 22:42

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

Rio Branco 90

Gilson veio para jogar e se tornou morador

Jogador que mais atuou na campanha de 1990, Gilson enxergou em Americana uma nova casa; ele é natural de Corumbá (MS)

Por Rodrigo Alonso

01 de dezembro de 2019, às 08h35 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 12h17

Jogador que mais vezes vestiu a camisa do Rio Branco em 1990, Gilson é o único daquele time que se tornou morador de Americana.

Natural de Corumbá (MS), o ex-atleta, quando ainda era lateral-esquerdo do Tigre, casou-se com uma americanense e enxergou na cidade um lar. O reconhecimento dos torcedores foi outro fator que o incentivou a continuar no município.

{{1}}

“Em Campo Grande, onde eu comecei, ninguém me conhece. Em Americana, até hoje, onde eu passo tem reconhecimento”, diz o ex-jogador, que reside no Parque das Nações.

Foto: Arquivo / Claudio Gioria
Gilson, lateral-esquerdo do Rio Branco em 1990

Em Americana, Gilson trabalha como receptor na Indústria Têxtil Poles. Ele, basicamente, confere os tecidos que chegam à empresa. “Eu confiro e assino a nota para o cliente que traz o tecido”, explica.
O corumbaense está na fábrica desde 2003, ano em que pendurou as chuteiras. “É outra profissão, outra maneira, mas me dei bem. No começo foi difícil, mas, graças a Deus, estou adaptado a essa nova profissão”.

No entanto, o ex-atleta não abandonou completamente o futebol. Ele costuma participar de campeonatos amadores.

LEMBRANÇA

Na época em que jogava profissionalmente, Gilson deixou uma marca na história do Rio Branco. Ele chegou ao clube em 1990, exatamente no ano do acesso para a elite do futebol paulista.
Naquela campanha, o ex-lateral fez dois gols e foi titular em todas as 42 partidas do Tigre. Em 40, Gilson ficou em campo do início ao fim.

“Marcou bastante. Foi onde eu me destaquei no cenário do futebol. Consegui fazer um campeonato em que jogar de janeiro a dezembro, jogar todos os jogos, jogando na lateral. É difícil, mas consegui”, afirma.

Foto: Marcelo Rocha / O Liberal
Gilson trabalha como receptor na Indústria Têxtil Poles desde que pendurou as chuteiras

Ele destaca a importância da diretoria para a conquista. “O Rio Branco tinha condições de manter um time, com salários em dia, tudo certo, condições de fazer uma grande equipe”, lembra.

Clique aqui e confira as fichas técnicas de todos os jogos do Rio Branco na campanha do acesso

Gilson teve duas passagens pelo clube, a primeira de 1990 a 1994 e a última em 1997. No total, defendeu o Rio Branco em 131 jogos. “Sou muito grato ao Rio Branco e à torcida”, agradece.

Veja todas as reportagens do especial ‘Histórias de quem fez o auge’

– Passo a passo da campanha: plano começou um ano antes
– Acesso lançou Macedo para o cenário nacional
– Gilson veio para jogar e se tornou morador
– Os dois funcionários que seguem por aqui
– Goleiro reserva chegou ao topo do mundo em 2002
– Camisa 1 trava batalha contra o câncer há 6 anos
– Elenco do Tigre ‘formou’ técnicos
– Ex-jogadores se aventuram em outras áreas
– Preparador Fred Smania virou braço direito de Picerni
– Carisma: Afrânio foi o elo da equipe

Publicidade